Crítica: “The Big Dream” – Lonely Robot

The Big Dream

The Big Dream
Artista: Lonely Robot
Data: Abril, 2017
Editora: InsideOut Music

Lonely Robot é o nome pelo qual responde agora o guitarrista John Mitchell, conhecido pelo seu trabalho nos Arena (onde milita desde 1997), e também presente nos projectos Kino (com Pete Trewavas, dos Marillion), It Bites, Frost* (para além de músico de estúdio, e ao vivo, de outros nomes). Na sua presente encarnação, que segundo o próprio, nasce do seu amor por filmes de ficção científica e as bandas sonoras atmosféricas que os acompanham, Mitchell dá-nos o segundo álbum de originais Forever Comes to an End, que parece estar a atrir mais atenções que o seu precedente Please Come Home (InsideOut Music, 2015).
 
Mitchell, que toca quase todos os instrumentos, à excepção da bateria (Craig Blundell, dos Frost*), não disfarça a sua matriz rock, dado a power chords e refrões épicos, a puxar ao hino facilmente cantável, como nos temas «Sigma» ou «In Floral Green», ao rock rápido de «Symbolic», e principalmente ao épico mais complexo, o tema-título de veia progressiva sinfónica, com solos espaciais.
 
Há ainda espaço para a inovação, como os subtis instrumentais «Prologue» e «Epilogue», mais perto da new age que do rock, mas há sempre uma familiaridade com um som já conhecido, e que se pode qualificar como o neoprog dos Arena, em temas mais simples e sem a pompa de Clive Nolan, mas que não chegam a entusiasmar.

1 responses to “Crítica: “The Big Dream” – Lonely Robot

  1. E X C E L E N T E trabalho, r e c o m e n d o. Tanto a música como toda a produção estão muito bem trabalhados em LONELY ROBOT – Sigma (OFFICIAL VIDEO), inclusive o vídeo. Gostei m u i t o ! ! !

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